domingo, 14 de novembro de 2010

Munique - 1.º dia

Tal como já referi, a nossa chegada a esta cidade ocorreu por volta das 5h30 e fomos deixadas mesmo numa estação de metro, o que foi óptimo para conseguirmos ir para o centro da cidade.

Dentro do metro, uma das primeiras coisas que nos chamou à atenção foi a presença de um desfibrilador.


Como não tínhamos nenhum hostel reservado (todos os que nós enviamos e-mail pediam-nos cartão de crédito) fomos logo directamente a um dos que tínhamos visto e que ficava perto de uma estação de metro. Chegadas lá, as condições agradaram-nos e como era muito cedo optamos por ali ficar, pois uma das vantagens daquele hostel era o facto de podermos deixar lá logo as mochilas. Pagámos 14,90€ por uma noite, num quarto de 6 misto.

Começamos então a nossa viagem e fomos para o centro. O nosso objectivo no primeiro dia era ver a cidade e alguns monumentos que não quiséssemos entrar.
Uma das primeiras impressões que tivemos da cidade foi a quantidade de bicicletas espalhadas que por ali se via.


Mesmo com o frio que naquela cidade se sente vimos bastantes esplanadas em funcionamento, o truque era simples: o uso de mantas.


 A primeira paragem foi num grande largo onde estava presente o Teatro Nacional, é aqui que ocorrem as actuações de Opera e de Bailado.


Fomos andando e fomos ter ao Hofgarten que é um jardim no centro de Munique. Este jardim foi construído em 1613-1617 pelo Maximilian I. No centro deste jardim encontra-se um tributo à princesa Diana, que foi construído em 1615. Este jardim foi destruído durante a 2.ª Guerra Mundial e foi reconstruído com um estilo um pouco diferente do original.  



 No final deste jardim pode-se ver o Staatskanzlei, que funciona como a casa do estado.



Continuando sempre em frente fomos dar com o Jardim Inglês, com 900 hectares, conta com riachos, lagos, infindáveis árvores e uma vista incrível. Quando aqui chegámos deveriam ser umas 10h e já algumas pessoas se passeavam ou faziam o seu jogging matinal. A ideida da contrução deste jardim partiu de Benjamin Thompson em 1789.






Voltámos para trás e fomos passando por alguns monumentos que não os sabemos identificar.





A uma dada altura do nosso caminho deparamo-nos com surfistas, não da banheira mas do rio. Um grupo de 6 rapazes equipados a rigor, surfavam num riozinho onde a água passava bem depressa e que criava uma certa ondulação.


Voltámos para a praça onde se encontra o teatro nacional, mas agora entrámos numa igreja - Theatinerkirche St. Kajetan - uma igreja católica romana, que foi construída em 1663 - 1690. Com um estilo barroco foi desenhada por um arquitecto italiano. No plano original não existiam as duas torres (71 metros), que foram adicionadas no final da construção.


A fachada foi completada em 1768 num estilo rococo. Esta igreja devido à sua cor amarela passou a ser um símbolo da cidade.





A próxima paragem foi no centro da cidade, em Marienplatz, aqui pudemos ver a Rathaus (Câmara Municipal) e como não podia deixar de ser esperamos para ver a animação do relógio. 


Existe uma coluna - Marian column - que foi erguida em homenagem ao fim da ocupação Sueca em 1638 durante a guerra dos 30 anos. No topo encontra-se a Virgem Maria em ouro.


Logo ali ao lado encontrava-se o mercado denominado de Viktualienmarkt onde diariamente se faz a compra e a venda de comida. A sua área é de 22.000m² e tem 140 lojas, desde floristas, talhos, bancas de queijo, fruta exótica, entre outros.





Continuamos a nossa caminhada e passamos pela Isartorplatz, onde se encontra o Isartor que é o portão da cidade oriental, foi construído em 1337 no âmbito do alargamento de Munique, entre 1285 e 1337 pelo Imperador Ludwig IV. Em 2005 recebeu um relógio que se encontra na torre principal.



 De seguida fomos ter à Hofbrauhaus que não é nada mais do que a maior cervejaria em Munique, pertencente ao governo. 
Esta casa foi usada pelo partido nazista para declarar funções políticas. A 24 de Fevereiro de 1920, Adolf Hitler, proclamou o programa nacional-socialista que mais tarde deu origem ao Partido Nazista. Alguns dos primeiros ataques contra os judeus também ocorrem nesta mesma casa.






Seguimos caminho e desta vez fomos ter ao Maximilianeum, um edifício que foi construído como a casa dos estudantes super dotados. Está situado na margem do rio Isar, antes da Ponte Maximiliano e marca o extremo leste da Maximilianstrasse, uma das vias reais de Munique. A construção do edifício só foi concluída em 1874, no entanto sofreu por 3 vezes ampliações - 1958, 1964 e 1992.






Já um pouco cansadas decidimos apanhar o eléctrico que nos levaria até Schloss Nymphenburg, é um palácio barroco que outrora foi a residência dos Reis da Bavaria. Alguns quartos ainda têm a decoração original.






Aqui, vimos o mencionado palácio, a colecção de porcelana do palácio e o Marstallmuseum (coches), por 6€.






O parque possui 200 hectares é maior do que o Central Park. Aqui pode-se encontrar elementos do estilo barroco, o parque divide-se por um longo canal e dois lados estão situados em cada um dos lados. Dentro do parque há pavilhões temáticos:


Pagodenburg - foi o primeiro pavilhão a ser construído (1716-1719). A decoração no interior foi inspirada nas figuras chinesas conhecidas como pagods. 



Magdalenenklause - foi construída em 1725-1728 como uma casa para meditação e oração.


Amalienburg - casa de caça construída em 1734-1739 para Charles VII e a sua mulher Maria Amalia. Construída num estilo rococo Europeu, esta casa possuí uma sala de espelhos e uma divisão para os cães de caça.


E assim terminou o nosso dia, acabando por irmos jantar ao MacDonald's que fica junto do nosso hostel.

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