sábado, 30 de outubro de 2010

Český Krumlov - a cidade

Antes de chegarmos ao destino propriamente dito fizemos uma paragem numa outra cidade chamada - Hlubolá nad Vltavou - onde fica o Hluboká Chateau.
Fundado no século 13 este castelo esteve na posse de vários aristocratas. Em 1661, Jan Adolf I de Schwarzenberg comprou o castelo ao seu sobrinho, esta família viveu lá até 1939, quando o último dono teve que se refugiar para escapar aos Nazis.
O Castelo ficou ao abandono durante vários anos, mas graças à recuperação que foi feita por um membro desta família, o castelo ganhou vida de novo no século 18. Seguindo um estilo barroco que mais tarde sofreu alterações românticas no estilo neo-gótico entre 1840 e 1871.










Saímos daqui e fomos à procura de um sítio onde almoçar, encontrámos um mini-mercado e lá com muito jeitinho conseguimos comprar o que queríamos e ficar bem almoçadas.

Quando chegámos à cidade pretendida dirigimo-nos para um jardim que se localizava no cimo da cidade (como esta viagem não foi programada por nós há algumas coisas que não sei bem nem localizar nem o seu nome). A vista até chegar ao jardim é esta:





 Chegados ao parque ficamos a desfrutar daquela bonita paisagem:







 
Estivemos no teatro barroco que se encontra nos jardins do palácio com um palco giratório, onde têm lugar representações teatrais.


Andámos a passear pela cidade.


Nesta cidade existe um urso que se encontra num fosso entre as muralhas do castelo.


Fomos de novo ao Museu da Tortura, comparando este com o de Praga, este tinha pouca informação sobre os diversos tipos de tortura, mas era muito mais dinâmico com sons e montagens um tanto ou quanto arrepiantes.



 E logo de seguida fomos ao Museu da Cera, em relação ao de Praga este não tinha só celebridades, tinha também personagens anónimas que contavam a história daquela cidade.



 Com o nosso dia a chegar ao fim, derigimo-nos a um restaurante para aí jantar.



À noite e já cansados fizemos a viagem de regresso à nossa residência, que durou cerca de 3 horas.

Český Krumlov


A viagem a esta cidade começou com a maior sorte de sempre. O ESN tinha organizado esta viagem e tinha pedido para as pessoas se inscrevem, nós as quatro não o fizemos. Então no próprio dia fomos ter ao ponto de encontro na esperança de haver quatro lugares vagos para nós e como a sorte estava do nosso lado, eis que surgem quatro lugares! E lá fomos nós, contentes da vida, eram 7h30 da manhã!

Pagámos 500 coroas (20 euros) pelo transporte, entrada no Hluboká Chateau, Museu da Cera e da Tortura, Castelo e o Palácio da Cidade, Jardins do Palácio, Castelo de Verão Bellarie.
Esta é uma cidade cujo tesouro arquitectónico é testemunhado com a inscrição da cidade na lista do Património Cultural da UNESCO em 1992. Sobre os meandros do rio Vltava desenvolveu-se , especialmente a partir do século XVI, um conjunto único de construções urbanas em harmonia com o alargamento do castelo e do palácio, que é o segundo maior palácio logo a seguir ao Castelo de Praga.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Para recordar #5

Já começo a ficar cansada de comer sempre o mesmo.

Imaginação precisa-se para estes lados.
Sugestões?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Aula de história

Um pouco de cultura geral não faz mal a ninguém e para assinalar o dia de hoje, cá vai:

A História da República Checa começa em 1993, quando a Checoslováquia se separou, pacificamente, em dois países, resultando em repúblicas independentes: a República Checa e a Eslováquia. Porém a evolução histórica da República Checa começa quando as terras checas foram unificadas pelos Premislides. O reino da Boémia, que actualmente integra a República Checa, foi uma potência regional que atravessou graves conflitos religiosos como as Guerras Hussitas no século XV e a Guerra dos Trinta Anos no século XVII. Mais tarde, esta região caiu sob influência dos Habsburgos e passou a fazer parte do Império Austríaco. Depois do colapso deste estado, que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, os checos e os seus vizinhos eslovacos se juntaram e formaram a república independente da Checoslováquia em 1918. A Checoslováquia foi invadida pelos alemães em 1939 e depois da Segunda Guerra Mundial caiu na influência da União Soviética. Durante a Primavera de Praga em 1968, uma invasão de tropas soviéticas pôs fim aos esforços dos líderes do país para liberalizar o regime. Em 1989, a Checoslováquia recuperou a liberdade por via da "Revolução de Veludo" ao fazer com que o Partido Comunista perdesse o monopólio do poder e com isso a Checoslováquia voltou a ser uma democracia.
Em Junho de 1990 foram realizadas as primeiras eleições democráticas do país após um período de comunismo e Václav Havel foi eleito presidente da república. Em 1991 e 1992 surgiu um movimento nacionalista que se traduziu na independência da República Checa e da Eslováquia no ano de 1993. Em 2004 a República Checa ingressou de forma conjunta com a Eslováquia na União Europeia.

Ora, foi a 28 de Outubro que os checos e os seus vizinhos eslovacos se juntaram e formaram a república independente da Checoslováquia em 1918.
Pilsen comemorou este dia da melhor forma, para começar todos os monumentos e atracções turistas custavam apenas 28 coroas, por toda a cidade havia comemorações e discursos, sei que também houve um desfile de luzes e para finalizar como não podia deixar de ser o belo do fogo de artificio.
Como nós só soubemos disto em cima da hora, não pudemos aproveitar o dia como deve ser. Ainda tentamos ir ao ZOO, mas quando lá chegamos já estava a fechar.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dicas #3

Para quem pensar vir para este país e imediatamente associar em trazer imensas roupas de inverno engane-se. Eu passo a explicar, sim é verdade que na rua as temperaturas não são nada agradáveis, só que no interior dos transportes e nos edifícios faz bastante calor.

O que nos cria um grande dilema, a solução é simples: andar com um t-shirt, uma camisola quente e um casaquinho e depois vestir um bom casaco quente e por um cachecol. Assim quando se está na rua não se te muito frio e quando se entra em lugares fechados tira-se o casaco quente e fica-se bem.

É um processo que não é fácil, custa a habituar o corpo ao início, mas com esforço vai lá. Eu acabei de mandar vir t-shirts de Portugal.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Para recordar #4

É a segunda vez que recebo correio na minha residência, da primeira vez foram dois baralhos de cartas que os meus pais enviaram, pois eu queria ter trazido e esqueci-me. O meu muito obrigada pois já deram e acredito que vão continuar a dar muito jeito.



Hoje voltei a receber correio e se da outra vez não estava nada à espera, desta vez ainda menos.
A embalagem dizia "Loja do Cidadão" e eu não fazia a mínima ideia do que poderia ser, qual não é o meu espanto quando abro e me deparo com uma caixa de Doce de Tomate feito pela minha avó!

Como eu adoro isto!!



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Praga - 3.º dia

         

No último dia, saímos do hostel às 11h com as malas às costas e em mente tínhamos apenas o objectivo de viajar no eléctrico turístico para ver se nos tinha escapado alguma coisa que devêssemos ter visto e como não podia deixar de ser, a compra de recordações.


O eléctrico funciona por um percurso turístico e o bilhete é comprado lá dentro - 70cz ou seja 2,80€.








Deu ainda tempo para almoçar, despedirmo-nos da cidade a lá fomos nós apanhar o nosso autocarro de volta à nossa cidade (pelas 19h30)- Pilsen!

Praga - 2.º dia

No segundo dia levantamo-nos às 9h00 da manhã e comemos cereais que tínhamos levado de Pilsen... com água.
Fizemos o nosso almoço - sandes de atum - e arrumamos algumas bolachas para comer ao longo do dia.

A primeira paragem tal como tinha sido combinado no dia anterior foi no Museu da Tortura.






Tentei escolher as fotografias que não fossem tão chocantes.
Vimos com cada tipo de tortura que não cabe na cabeça de ninguém.








Quando saímos deste Museu fomos visitar uma Igreja que se encontra mesmo em frente. Lamentavelmente não tirei fotografia ao nome desta igreja, mas aqui ficam as fotos do interior.




Atravessamos a ponte Carlos, que é a ponte mais antiga de Praga, com quase 10 metros de largura e 516 metros de comprimento.
No início do século XVIII, a ponte foi decorada por 30 estátuas ou grupos de estátuas no estilo barroco, que representam santos, personagens históricas ou bíblicas.
A Ponte de Carlos é um lugar predilecto dos artistas vagabundos - pintores, músicos, mimos - que estabeleceram a Associação dos Artistas da Ponte de Carlos, aqui pode-se comprar colares, pinturas, fotografias, fazer retratos, entre outras coisas.






Uma curiosidade que nos foi dita pelo marinheiro do dia anterior: nesta ponte encontra-se uma imagem em relevo sobre a estátua de S.João Nepomuceno onde as pessoas tocam para pedir sorte. Segundo a história, este santo foi atirado da Ponte de Carlos pelo Rei Vesceslau IV, pois o Rei queria saber o conteúdo da confissão da Rainha Sofia.

Lá saímos da ponte e continuamos o nosso caminho sempre com o mapa na mão e tal como numa excursão lá fomos nós em fila indiana seguindo a guia. Com o objectivo de alcançar o castelo, sem saber ainda o percurso que tínhamos pela frente...


Enfrentámos uma escadaria que parecia nunca mais ter fim, mas que no fim nos deu a oportunidade de ter uma vista incrível.

Finalmente chegamos aos Jardins Reais do Castelo de Praga.


                                                                                                                                                                                         (reparem nos esquilos da imagem à direita, 
passaram uns bons 20 minutos atrás um do outro)

 

Depois de muito andar lá chegamos ao Castelo de Praga, aqui a confusão era geral, imensas pessoas a andarem de um lado para o outro, máquinas fotográficas por todo o lado e uma admiração geral.

 


Com um bilhete de 125 coroas conseguimos ter acesso à Catedral de São Vito, ao Antigo Palácio Real, à Basílica de São Jorge, e ao Palácio de Rosenberg.

Catedral:












Antigo Palácio:



Numa das salas do Palácio podemos ver os símbolos que representam a árvore genealógica de inúmeros Reis e rainhas e o poder que eles tinham.

 Esta é a vista que se tem de uma das varandas do Palácio.

Basílica:
É um dos exemplares mais importantes da arquitectura românica que alberga a colecção de obras artísticas do período dos finais do século XVI até aos finais do século XVIII.




 Palácio:




No caminho para baixo ainda fomos tirando mais fotografias à paisagem e agradecendo o lindo dia que esteve durante todo o tempo que estivemos em Praga.



Fomos ter ao Jardim de Wallenstein, onde vimos pavões e uma parede com estalactites a imitar uma gruta calcária.



Conseguem encontrar o sapo? E a cobra?




Seguimos em busca da parede de John Lennon e da ponte do amor e depois de uma busca intensiva lá os encontrámos, um a seguir ao outro.


Nesta ponte os namorados deixam um cadeado com as inicias de cada um e depois de o fecharem, atiram a chave para o rio e assim selarem o seu amor.



Novamente em andamento, seguimos para o Monte Petrin, que se situa a 300 metros acima do nível do mar, é uma vasta área composta por vegetação onde qualquer pessoa pode ir passear e apreciar a paisagem e a calma deste sítio.

O que nós queríamos era ir à Torre de Observação e assim lá fomos nós, apanhámos o funicular que nos custou 50 coroas. MAS atenção para quem comprar o bilhete de metro de 24 horas este trajecto é de graça. Esta Torre é uma cópia da Torre Eiffel, cinco vezes mais pequena, com 63,5 metros, no entanto o ponto mais alto encontra-se à mesma altura do ponto mais alto do da Torre Eiffel acima do mar.




 Chegadas à torre, pagámos 50 coroas para ter acesso ao topo, quem quisesse usar o elevador teria que pagar mais 50 coroas e então lá fomos nós a enfrentar os 300 degraus que de deparavam à nossa frente.

A paisagem é indescritível.






 Depois disto seguimos esfomeadas para o MacDonald's mais próximo, o que nos levou uma meia hora. Praga à noite fica com um encanto mágico, todos os monumentos ganham uma nova cor e parece que ficam com o dobro do tamanho. 
Nesta altura eu já não tinha bateria na máquina fotográfica, alias só uma de nós é que ainda tinha mas como a máquina dela à noite não é lá grande coisa, as imagens que se seguem não são o melhor exemplo de Praga, mas acreditem, vale muito a pena esperar por ver esta cidade à noite.









 Por puro acaso neste fim-de-semana eram as comemorações do 600 aniversário do relógio, então 40 em 40 minutos havia uma animação que explicava o processo pelo qual a Torre e o próprio relógio atravessaram.


 E foi assim que a nossa noite acabou, apanhamos o metro e lá seguimos para o nosso hostel.