terça-feira, 12 de outubro de 2010

Praga - 2.º dia

No segundo dia levantamo-nos às 9h00 da manhã e comemos cereais que tínhamos levado de Pilsen... com água.
Fizemos o nosso almoço - sandes de atum - e arrumamos algumas bolachas para comer ao longo do dia.

A primeira paragem tal como tinha sido combinado no dia anterior foi no Museu da Tortura.






Tentei escolher as fotografias que não fossem tão chocantes.
Vimos com cada tipo de tortura que não cabe na cabeça de ninguém.








Quando saímos deste Museu fomos visitar uma Igreja que se encontra mesmo em frente. Lamentavelmente não tirei fotografia ao nome desta igreja, mas aqui ficam as fotos do interior.




Atravessamos a ponte Carlos, que é a ponte mais antiga de Praga, com quase 10 metros de largura e 516 metros de comprimento.
No início do século XVIII, a ponte foi decorada por 30 estátuas ou grupos de estátuas no estilo barroco, que representam santos, personagens históricas ou bíblicas.
A Ponte de Carlos é um lugar predilecto dos artistas vagabundos - pintores, músicos, mimos - que estabeleceram a Associação dos Artistas da Ponte de Carlos, aqui pode-se comprar colares, pinturas, fotografias, fazer retratos, entre outras coisas.






Uma curiosidade que nos foi dita pelo marinheiro do dia anterior: nesta ponte encontra-se uma imagem em relevo sobre a estátua de S.João Nepomuceno onde as pessoas tocam para pedir sorte. Segundo a história, este santo foi atirado da Ponte de Carlos pelo Rei Vesceslau IV, pois o Rei queria saber o conteúdo da confissão da Rainha Sofia.

Lá saímos da ponte e continuamos o nosso caminho sempre com o mapa na mão e tal como numa excursão lá fomos nós em fila indiana seguindo a guia. Com o objectivo de alcançar o castelo, sem saber ainda o percurso que tínhamos pela frente...


Enfrentámos uma escadaria que parecia nunca mais ter fim, mas que no fim nos deu a oportunidade de ter uma vista incrível.

Finalmente chegamos aos Jardins Reais do Castelo de Praga.


                                                                                                                                                                                         (reparem nos esquilos da imagem à direita, 
passaram uns bons 20 minutos atrás um do outro)

 

Depois de muito andar lá chegamos ao Castelo de Praga, aqui a confusão era geral, imensas pessoas a andarem de um lado para o outro, máquinas fotográficas por todo o lado e uma admiração geral.

 


Com um bilhete de 125 coroas conseguimos ter acesso à Catedral de São Vito, ao Antigo Palácio Real, à Basílica de São Jorge, e ao Palácio de Rosenberg.

Catedral:












Antigo Palácio:



Numa das salas do Palácio podemos ver os símbolos que representam a árvore genealógica de inúmeros Reis e rainhas e o poder que eles tinham.

 Esta é a vista que se tem de uma das varandas do Palácio.

Basílica:
É um dos exemplares mais importantes da arquitectura românica que alberga a colecção de obras artísticas do período dos finais do século XVI até aos finais do século XVIII.




 Palácio:




No caminho para baixo ainda fomos tirando mais fotografias à paisagem e agradecendo o lindo dia que esteve durante todo o tempo que estivemos em Praga.



Fomos ter ao Jardim de Wallenstein, onde vimos pavões e uma parede com estalactites a imitar uma gruta calcária.



Conseguem encontrar o sapo? E a cobra?




Seguimos em busca da parede de John Lennon e da ponte do amor e depois de uma busca intensiva lá os encontrámos, um a seguir ao outro.


Nesta ponte os namorados deixam um cadeado com as inicias de cada um e depois de o fecharem, atiram a chave para o rio e assim selarem o seu amor.



Novamente em andamento, seguimos para o Monte Petrin, que se situa a 300 metros acima do nível do mar, é uma vasta área composta por vegetação onde qualquer pessoa pode ir passear e apreciar a paisagem e a calma deste sítio.

O que nós queríamos era ir à Torre de Observação e assim lá fomos nós, apanhámos o funicular que nos custou 50 coroas. MAS atenção para quem comprar o bilhete de metro de 24 horas este trajecto é de graça. Esta Torre é uma cópia da Torre Eiffel, cinco vezes mais pequena, com 63,5 metros, no entanto o ponto mais alto encontra-se à mesma altura do ponto mais alto do da Torre Eiffel acima do mar.




 Chegadas à torre, pagámos 50 coroas para ter acesso ao topo, quem quisesse usar o elevador teria que pagar mais 50 coroas e então lá fomos nós a enfrentar os 300 degraus que de deparavam à nossa frente.

A paisagem é indescritível.






 Depois disto seguimos esfomeadas para o MacDonald's mais próximo, o que nos levou uma meia hora. Praga à noite fica com um encanto mágico, todos os monumentos ganham uma nova cor e parece que ficam com o dobro do tamanho. 
Nesta altura eu já não tinha bateria na máquina fotográfica, alias só uma de nós é que ainda tinha mas como a máquina dela à noite não é lá grande coisa, as imagens que se seguem não são o melhor exemplo de Praga, mas acreditem, vale muito a pena esperar por ver esta cidade à noite.









 Por puro acaso neste fim-de-semana eram as comemorações do 600 aniversário do relógio, então 40 em 40 minutos havia uma animação que explicava o processo pelo qual a Torre e o próprio relógio atravessaram.


 E foi assim que a nossa noite acabou, apanhamos o metro e lá seguimos para o nosso hostel.

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